quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Amor banal.



Amor, sentimento de gostar muito de outra pessoa ou coisa, de forma a querer e fazer o bem para essa pessoa, ser vivente ou mesmo coisa.
Banalização é algo que teve sua imagem desgastada, ou algo de importância que se tornou menos importante pela exaustão da repetição sobre um determinado assunto.

Ultimamente, tenho reparado na excessiva utilização do famoso bordão da sociedade "Eu te amo". O que, para alguns, envolve muito mais do que meras palavras está sendo banalizado.
Perderam-se os antigos valores, a poesia, o prazer de amar alguém, de ficar feliz com um sorriso ou achar em um abraço o melhor abrigo.
"Se nós nas travessuras das noites eternas
Já confundimos tanto as nossas pernas
Diz com que pernas eu devo seguir"

Foi substituído por
"Como uma bela melodia pra dizer
O que eu não consigo explicar
Como uma bela melodia pra você ver
Tudo o que eu queria te falar."

Tudo banalizado por uma juventude que não sabe mais como empregar as palavras certas nos momentos certos. "Eu te amo" não é "Bom dia", "Boa tarde", "Boa noite". "Eu te amo" é amar, é querer consigo, pra te fazer feliz e fazer feliz ao outro também. É nunca mais esquecer que amou.
Pessoalmente, hoje em dia só vejo Eros, Mania e Pragma. A dificuldade de separar atração física e amor.


Música: Relicário - Nando Reis e Cássia Eller.

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